Como em um mundo paralelo,
tenho me visto de fora, do exterior...
Percebo o quanto de futilidade,
percebo o quanto vivo no vazio desta dualidade.
O vazio onde existem em mim duas personas,
uma que se debate com o sonho de ser feliz...
A outra se faz na máscara real,
a persona que se debate com a materialidade do mal.
Entre os sonhos e a realidade,
vivo neste interim de mundos em minh'alma...
Não consigo escapar de tudo o que me toma,
Não consigo materializar o sonho e fugir do medo que afronta.
Neste mundo paralelo eu me desgasto,
a cada instante sou menos do que já fui...
O medo maior é que neste limbo eu permaneça,
onde sangre por fora e a felicidade jamais aconteça.