Na meia noite da vida eu ouço,
o som da noite me toma de assalto...
A noite grita em mim através da solidão,
tudo me vem silencioso afetar minha emoção.
Sinto em meu peito a desolação,
a noite deixa a solidão em mim impregnada...
Todos os instantes eu me apago,
todos os instantes eu me vejo abandonado.
O relógio toca mais uma vez,
a meia noite chegou me fazendo congelar...
Nesta paralisia eu entendo a falsidade,
o quanto tudo é passageiro na escuridão desta cidade.
Quanto tempo mais viverei está escuridão?
não mais sei se a vida é uma noite eterna...
Bate mais uma vez a meia noite e com ela a penumbra,
mais uma vez no qual minha alma perenemente afunda.