Em minha visão de mundo,
tudo que se mostra à minha retina...
Tudo que vejo é do dia o poente,
onde tudo me mostra um indivíduo impotente.
Impotente perante o tom sombrio,
fraco à medida que a tristeza se sobrepõe...
O dia se põe tal como metáfora de minha vida,
o dia se põe tal como minha jornada definitiva.
Quero sorrir mas sou impelido,
sou impelido à cogitar minhas dores...
Não sei como fazer para de tudo isso escapar,
e assim poder voltar, se um dia eu o fiz...voltar a amar.
Mas sigo com minha retina sendo ocupada,
o tom cinzento faz de mim alguém melancólico...
Tal qual valsa de fim de baile eu vivo,
na tristeza do final do dia e seus espólios.